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Altamiro Fernandes
A vida em verso e prosa
Textos

A MORTE DE CRISTO

 

 

Deitado no madeiro em forma de cruz,

Está sendo pregado o inocente Jesus.

Sobe o martelo! O martelo, célere, desce.

Carnes são dilaceradas – a dor recrudesce!

 

Pai, ‘não afaste’ de mim o vinho do cálice.

Quero, e devo sentir o seu amaro sabor,

Minha morte terrena deverá ser o enlace

Da humanidade com Vós – Pai e Senhor!

 

(...)

 

Os pregos traspassam a carne ferida.

Os céus se escurecem – sentem vergonha!

É o martelo que martela com a fúria incontida

No coração do homem de enorme peçonha.

 

Jesus sente sede. – “Água – implora o Salvador!”

Servem-Lhe uma esponja em vinagre molhada;

Que não aplaca a sede do inocente sofredor.

-“Perdoa-lhes Pai... eles não sabem de nada”!

 

Na cabeça uma coroa de espinhos é colocada.

Pela testa ferida o Sagrado Sangue escorre.

A Cruz – levando o Inocente mártir – é içada.

Jesus queda a cabeça... suspira... e morre!

 

                      ***********

Imagem: Google

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 18/04/2025
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