*Dia Mundial do Meio Ambiente*
(Nada a Comemorar)
O surgimento do Planeta Terra:
Estima-se que há quatro bilhões e seiscentos milhões de anos surgiu aquela estrela que, hoje, é o astro Rei Sol desta nossa galáxia. Estima-se que há vinte milhões de anos este nosso planeta Terra dava os seus primeiros passeios em rodopios pelo éter em torno do Rei Sol. Foi a época em que surgiram as primeiras formas de vida na água.
Em um dos primeiros momentos, surgiram os seres primitivos: bactérias, algas e micro-organismos. Após milhões de anos, os primeiros seres marinhos evoluíram dando origem a outras formas de vida. Eram os primeiros invertebrados aquáticos, isso há aproximadamente 400 milhões de anos. Surgiram os autótrofos que tiveram sua dispersão pelo Planeta Terra.
Esta foi a era aurífera do recém-criado Planeta Terra. Naquele habitat natural viviam os irracionais que cuidavam da sua casa: o Planeta Terra. E eles – mesmo sendo irracionais – criaram uma Simbiótica Lei de Sobrevivência para cuidar do seu lar – e a obedeciam (repito), mesmo sendo irracionais.
Mas eis que, de repente – entre quatro milhões e um milhão de anos – surgiram os primeiros ancestrais do homem. Desse momento em diante, a Terra passou por diversas fases destrutivas provocadas pelo homem que – mesmo sendo dotado de racionalidade embrionária – já trazia no seu DNA o espírito predador que o acompanha, até o presente momento.
Deveriam os “racionais” (Sic!) aprender com os tidos irracionais as lições contidas na Lei de Sobrevivência para assim, cuidar do nosso Planeta Terra. Não aprenderam e jamais aprenderão. Somos bestas que se dizem humanas, mas que, de humanidade, nada temos. Enquanto os irracionais fazem a sua parte cuidando, a Besta Apocalíptica segue depredando o único habitat que o acolhe, provendo-lhe de todas as condições de vida. Enquanto os irracionais matam para sobreviver e promover o equilíbrio ecológico, o ser – que se diz humano ser, mas é, na realidade, uma Besta Apocalíptica – que mata desde Caim, até o presente momento, pelo bel prazer de matar. A humanidade precisa de mais Abeis e menos – bem menos ou zeros – Cains, convenhamos!
A Nossa Casa:
-Claudinha, por favor, coloque o lixo lá fora! – diz a patroa à sua secretária do lar!
Devemos nos lembrar que esta frase é a mais dita todos os dias! Mas, onde será este “lá fora”? Seria a rua onde se localiza a casa? Seria o Bairro, a Cidade, o Estado? Não!... Ah, já sei: o “lá fora” é o Continente! Poderia até ser, mas também não é! Bingo! O “lá fora” é o Hemisfério Norte, acima da linha do equador, bem distante da minha casa! – pensamos! Até que poderia ser – mas não é! O “lá fora” deveria ser entendido como sendo o espaço sideral, fora do nosso habitat. Se assim o considerarmos, seria impossível termos um local “lá fora”, para colocarmos o nosso lixo. Não é possível lá chegarmos. A melhor das soluções é a reciclagem, porque o lá fora é inalcançável! Ao colocarmos nosso lixo “lá fora” – ou seja, nas ruas – estamos somente retirando das nossas costas um problema que é nosso, jogando-o nas costas dos demais que, como nós, forma o Time dos Demais a repetirem o irresponsável ato do “lá fora”. Em termos de lixo produzido, não existe o “lá fora”, existe o “aqui dentro”, o meu lar, o Meu Mundo do qual devo cuidar!
A solução:
Inúmeras Conferências, com a finalidade de salvar o nosso moribundo planeta Terra, sucumbiram-se no papel usado. Infelizmente, diga-se, todos os tratados estão sendo os almoços e jantares das traças a se empanturrarem nos seus saborosos menus da irresponsabilidade humana. Os tratados nunca saíram do papel, para cumprir o papel de salvar o nosso Planeta Terra que, moribundo, lamenta o descaso dado pela Besta Humana que se diz humana ser – mas não é!
O Eu, Tu, Ele, Nós, Vós e Eles estamos jogando nas mãos das crianças de hoje uma responsabilidade, que fora dos nossos antepassados, que nada fizeram e da nossa que nada, ainda fizemos.
-Ah!.. É muito tarde para que eu possa fazer algo para ao nosso Mundo salvar. – não devemos assim pensar. Se não fizemos ontem aquilo que era (E é!) necessário fazer, que o façamos agora, sem deixarmos para o amanhã, porque, provavelmente o amanhã não mais existirá! Não podemos creditar à nossa glossofobia para nos calarmos! Muito temos que gritar, para que o nosso grito possa estourar os tímpanos dos irresponsáveis políticos protetores dos predadores do nosso Planeta Terra. Gritemos, pois!
Tenho um Pensamento ecológico e, com ele quero terminar esta crônica de crônica revolta.
A idiotice humana somente será extinta, quando os fragmentos que formam a chuva de meteoritos que vagueia no espaço sideral seja tudo aquilo que restou do nosso Planeta Terra. (Altamiro F. da Cruz)
~~*~~
Imagem: Google