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Altamiro Fernandes
A vida em verso e prosa
Textos

Homenagem ao Dia das Mães:

Mulher Maravilha, Maravilhosa Mulher!

 

... Estamos vivendo um dia que é consagrado às Mães. Convenhamos ser pouco – pouquíssimo mesmo – para tantos merecimentos, com a finalidade de se dedicar, tão somente, ‘unzinho e mísero dia em sua homenagem’. Todos os átimos de segundos – segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos e milênios – todos os tempos marcados deverão ser a elas consagrados!

 

Por serem todas elas muito belas, busquei ávido, encontrar algo com o qual pudesse – em se tratando de beleza – homenagear merecidamente as Mães.

 

Assim pensando, embarco nas Asas das Minhas Elucubrações para, então, fazer uma viagem no túnel do tempo. Antes, porém, de chegar à Grécia – a meta principal da minha viagem – desembarco na Índia. Queria conhecer Shiva. Ela, no meu tolo pensar, é a imagem perfeita da Mulher Mãe por mostrar-se, em uma das ilustrações, ser possuidora de dezoito braços e, consequentemente, dezoito mãos. Segundo imaginei, ela era – por ter tantas mãos – a perfeita imagem buscada para homenagear a Mulher Mãe. Pensei, mas não era! A Mulher do presente, pelo fato de trabalhar fora e no lar: lavar, passar, cozer, coser, cuidar dos filhos e ajudá-los nos deveres escolares – tudo ao mesmo tempo e hora (Ufa!) – tem mais braços e mãos que a deusa Shiva. Tadinha da Shiva! Não consegue sequer – mesmo tendo tantos braços e mãos – nem chegar perto das atuais Mulheres Mães e de mil mãos cuidadoras!

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Tadinha da Shiva! Não consegue, sequer – mesmo tendo tantos braços e mãos – nem chegar perto das atuais Mulheres Mães e de mil mãos cuidadoras!

Retomo a minha viagem à milenar Grécia, onde as mais belas mulheres – filhas dos deuses do Olimpo – pululavam. Pensava em beleza, porque todas as Mães são lindas. Helena, Iphigênia, Ártemis, Deméter e Hera vieram-me à mente. Buscava-as – encontro-as! Mesmo sendo belíssimas, ainda era muito pouco, para as minhas pretensões.

 

Assim pensando, saí em busca de outras belíssimas mulheres que pudessem saciar meu incontido desejo comparativo para homenagear as Mães. Na busca, encontro Ítaca - fiel esposa de Ulisses. Mesmo sendo fiel e linda, a ela faltava, ainda, aquele "algo mais" que viesse a satisfazer-me. E aquele "algo mais" - por ser tão difícil de se achar - era um "algo tão mais" que nem mesmo eu sabia dizer qual "algo mais" seria esse!

 

Não satisfeito, volvi meus pensamentos para Hera, deusa das deusas. Ela está relacionada ao casamento e à monogamia. É também a rainha do Olimpo e esposa de Zeus, fundamentos básicos para o que propunha fazer: prestar uma homenagem às Mães! Hera era, portanto, uma das mais belas deusas, tendo como rival a beleza encontrada na deusa Afrodite.

 

Todavia, algo gritava em dentro de mim. Aquele bichinho da insatisfação corroía-me. Hera não era - como pensava ser - aquilo a que tanto buscava encontrar. Taciturno estava, taciturno permaneço na busca do perfeito  modelo com o qual pudesse homenagear as adoráveis Mamães!

 

Quem, dentre todas as deusas da beleza teria aquilo a que tanto tentava encontrar? À minha mente aflora um nome: Afrodite! -Eureka! - gritei! Por que não pensei nisso antes, antes? - questionei-me! Ah!.. Afrodite era a deusa grega do amor, da beleza, do desejo e da fertilidade. Ela é a perfeição a que tanto busco encontrar, para homenagear a Mulher Mãe: é deusa, é bela, é desejada e dotada da fertilidade necessária para ser Mãe! Em assim sendo, era o “tudo aquilo” que buscava!

 

Mas, num átimo de segundo, o grito Eureka se emudeceu no meu peito. Mesmo tendo às mãos a beleza de Afrodite, não vislumbrei nela a perfeição buscada para ser o modelo de Mulher Mãe. Faltava-lhe algo que não conseguia entender por mais que viesse a tentar. A esperada satisfação não apareceu. A linda Afrodite – mesmo sendo uma deusa, se tornava comum: todas as Mães são Deusas, bem como, Belas, Desejáveis e – por serem Férteis – são dotadas do dom da vida que pulula nos seus ventres antes de nos dar à luz! As qualidades de Afrodite, portanto, a tornava consueto em relação às Mulheres! Nada a diferenciava das nossas Mulheres Mães! 

 

Exigente que só, não me dei por satisfeito. Teria que encontrar alguma bela mulher que pudesse ser o modelo para homenagear as Mães. Resoluto, retorno às Asas das Minhas Elucubrações, para retroceder um pouco no tempo. Quando, então, ao tempo previsto chegar, buscarei pelas lindas mulheres que possam assemelhar-se àquele “algo mais” tão apetecido. Encontrando-as, farei o seguinte: retirarei de cada uma destas beldades um pouco do almejado para, assim conseguir esculpir um protótipo da idealizada Mulher Perfeita, a fim de que possa vir a ser uma mera nesga do merecimento à Mulher Mãe. Quero criar na minha imaginação - e por fim, torná-la real - uma mulher diferente, envolvente que possa ser a portadora de todos os carismas imaginados.

 

Ao tempo previsto aporto-me! Ávido saio em busca das beldades. Encontro-as: Dulcineia, Frineia, Gioconda, Du Barry e a incrível Madame Pompadour. -Perfeito! Bingo!. – confidenciei-me aos meus diletos botões, enquanto, feliz, disse às encantadoras beldades:

 

- Divinas, preciso de uma pequena parte de cada uma de vocês. Penso em conseguir moldar a Mulher ideal que possa representar todas estas valentes Guerreiras Mamães – Mulheres Maravilhas! Para tanto, necessito que cada uma de vocês doe um pouco da exuberante beleza que há em vocês! Vejo-as trocando olheres e sorrisos de incontidas satisfações. As beldades – envaidecidas que só pelas merecidas lisonjas recebidas – se exultaram e aquiesceram às minhas pretensões!

 

Pedi então a Dulcineia que me emprestasse a beleza tonal da sua voz e – seguindo o ritual – pedi a Frineia que me emprestasse sua ‘malícia’, a Du Barry pedi o seu ‘glamour’. Todavia ao me encontrar com a Gioconda, a ela pedi o encantamento contido em seus ‘enigmáticos sorriso e olhar’.

 

Sendo por todas elas atendido, enceto a minha viagem para os tempos atuais no qual, hoje, estamos homenageando estas valorosas Mulheres Mães. A minha missão estava completada – pensei! Feliz, tento sorrir por ter conseguido encontrar o tão almejado “algo mais”.

 

Conseguido? Não! Ledo engano! O grito de Bingo que desejava libertar-se – preso ficou! O sorriso não aparece no meu rosto por não me sentir saciado em meu desejo. Aquele tão almejado “algo mais” insistia em perseguir ferrenhamente o meu perfeccionismo. Tudo o que fora encontrado nas deusas Shiva, Helena, Afrodite, Ártemis, Démeter, Hera, Ítaca, Iphigenia, Frineia, Dulcineia, Gioconda, Du Barry e Madame Pompadour, não tiveram a buscada essência que viesse a se aproximar do pretendido “algo mais” para homenagear as valorosas Mães.

 

O que – meu Santo Deus – estará faltando para complementar o meu “algo mais”? – pensei alto sem, todavia, conversar com os meus botões! A minha conversa, agora, era com Ele, nosso Deus, ao qual pedia ajuda.

-“Falta, filho meu – nas suas composições da perfeita Mulher – a “cereja do bolo”.  E a “cerejinha do bolo” é a inconteste pureza de Maria – aquela a quem escolhi para ser a Mãe do Meu Filho amado”! – dissera-me Deus! E completou:

-“Ela foi – dentre todas as beldades que você encontrou – a mais linda de todas as Mulheres”. As “deusas gregas” – mesmo sendo belas – não eram possuidoras do que está contido na Deusa Maria: a ‘pureza d’alma’, o ‘seu lindo e bondoso coração’! Esses são os adjetivos aos quais a Deusa Maria e todas as Deusas Mães possuem. Eles são aqueles “algo mais”, a “cereja do bolo” que você tanto buscou sem encontrar. Foi por isso, amado filho, que Maria veio a ser a Mãe do Meu Filho Jesus Cristo – aquele que é o seu irmão!

 

Epílogo:

 

Sinto-me tomado pelas incontidas lágrimas e emoções. Tudo o que fora dito por Deus é tudo que existe no coração das Mulheres Mães e que – na maioria das vezes – vemos, mas não o enxergamos e nem o valoramos. Por tudo que elas – nossas amadas Mamães – nos concedem, é, às vezes, por nós esquecido!

 

Não façamos deste simples dia um Dia às Mães. Lembremo-nos hoje – amanhã e sempre – de reverenciá-las, provendo-lhes de todo amor que possa existir em nossos corações. Elas são eternas merecedoras de todas as cerejas e de tudo aquilo que viermos provê-las! Elas são “aquele algo bem mais” que almejamos encontrar no decorrer das nossas vidas!

 

Vamos – todos nós – adorar e reverenciar essas encantadoras Mulheres Mães. Elas são merecedoras!

-Obrigado Senhor Deus, por conceder às Mães que, hoje, estão sendo homenageadas: a ‘cereja do bolo’ existente na ‘pureza d’alma e toda beleza existentes no lindo e bondoso coração de Maria’a Mãe do Vosso Filho Jesus Cristo!

 

A todas vocês, Mamães, quero – nesta simples homenagem – prestar-lhes toda a minha gratidão. Vocês são as mais perfeitas formas de vidas que foram criadas pelo Nosso Deus Criador!

 

Feliz Dia das Mães! Parabéns maravilhosas Mulheres Maravilha – por ter-nos dado à luz, o leite materno, o seu caráter – conselhos, carinhos, cuidados e o amor infinito!

 

Obrigado adoráveis Mamães! Sejam felizes e saudáveis em todos os dias da sua vida, porque: todos os dias vividos serão sempre Dia das Mães!

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P.S. Venho - perante aos diletos(as) amigos(as) leitores(ras) que me honram ao acessarem à minha Escrivaninha, lendo os meus textos e ornando-os com bondosos comentários - pedir-lhes as minhas desculpas. Ao postar o texto em epígrafe (E confesso não saber porque.) o computador embaralhou todo o conteúdo.

"O apressado come cru" - preceitua o sapiente adágio popular. Apressado que só, não tive o devido cuidado em fiscalizar a atuação do meu computador ao misturar "alhos com bugalhos", deixando o texto sem o devido entendimento pretendido.

Queiram, pois, aceitar as minhas desculpas!

Atenciosamente!

O autor,

Altamiro Fernandes da Cruz  

 

Imagens: Google

Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 13/05/2023
Alterado em 16/05/2023
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