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Altamiro Fernandes
A vida em verso e prosa
Textos

CINCO DE SETEMBRO: DIA DA (ou do que dela restou) AMAZÔNIA

 

Minha (não sei até quando) querida e depredada Amazônia (ou o que de ti restou). A minha revolta (contra tudo o que fazem a ti) é tamanha que não caberia em uma lauda, livro ou biblioteca, por maior que possa vir a ser ou parecer.

 

Hoje, dia 05 de setembro – é o Dia da (ou do que dela restou) Amazônia. Nada há para comemorar... nada dela restou a não ser o irrespirável ar que – antes das depredações – era um puro oxigênio que alimentava nossos pulmões.

 

Oxigênio? Para que oxigênio? Isso é o de somenos importância. O mais importante são as contas bancárias nos paraísos fiscais, cujos dólares, euros e libras foram oriundos da depredação contra ti, Amazônia querida. As chuvas abençoadas por Deus, hoje, são ‘abençoácidas’ pelos seus depredadores que te devoram e te estraçalham numa incontida gana por mais riquezas terem.

 

Comemorações? Não haverá! Muitas lamentações? Sim! Dos nossos olhos lacrimejantes verterão as lágrimas da revolta incontida. É uma pena, é um tremendo dó que elas não consigam – por mais abundantes e maiores que sejam – regar o teu sagrado solo depredado pelas bestas predatórias.

A minha revolta, portanto, deixo-a transparecer em dois pensamentos:

 

 Por temer estar ofendendo aos Inteligentes Asnos, nunca direi que a Humanidade Predatória é Burra!

                                                       (Altamiro Fernandes da Cruz)

 

  

A bestialidade existente no ser humano na depredação do meio ambiente, somente será extinta quando aquela chuva de meteoritos que vagueia – perdida e sem rumo dentro do espaço sideral – for tudo aquilo que restou do nosso Extinto Planeta Terra!

                                                        (Altamiro Fernandes da Cruz)

IMAGEM: Google

 

 

Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 05/09/2022
Alterado em 05/09/2022
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