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Altamiro Fernandes
A vida em verso e prosa
Textos
História de Pescador
 
Todos nós já tivemos a oportunidade de ouvir as famosas histórias de pescadores. Por se tratar (na sua maioria, claro) de fanfarronices e mentiras, tornou-se denominador comum – ao ouvirmos algo que desconfiávamos não ser verdadeiro – dizermos: – Isso é história de pescador! – ou seja, uma deslavada mentira ou, no mínimo, um conto da carochinha que, na verdade – é um evidente eufemismo para dourar a pílula/mentira contada!

Todavia, de todas as “mentiras” (história de pescador) já contadas, tive o prazer de ouvir esta que, ora, repasso, por ser uma das mais hilárias. É a narrativa de três amigos pescadores que (...), bem..., vamos à história propriamente dita:
 
Mais uma história de pescador:
 
...– Companheiros, mesmo sendo um gostoso programa, neste sábado, não poderei ir à pescaria! A minha mulher já tinha assumido um compromisso, e, por esse motivo, não vou posso ir pescar! – dissera um dos componentes do Trio da Pescaria!
Então, os inconformados amigos disseram:
-Mas – poxa vida, compadre! Vamos pescar... vamos cara! O rio está gostoso, para uma boa pescaria – vamos nessa! Os peixes estão pedindo para serem fisgados e nós, não podemos perder essa chance!
-Não! Não quero brigar com a minha mulher! Vou ficar triste em casa sem caçar, sem pescar, sem fazer nada! – dissera enfático o terceiro da Trindade Pesqueira! Vão vocês e, na volta, me tragam um peixão, para o almoço de domingo!

Os dois amigos – mesmo estando inconformados com decisão do terceiro – se conformaram e chegaram à conclusão de que o companheiro não estava mesmo a fim de criar caso com a patroa.

Chega, enfim, o dia de sábado. Tudo resolvido, os dois amigos partiram para a pescaria sem ter a companhia do dileto amigo de programas de finais de semana. Então – e mesmo sentindo a dor do parto – partiram rumo à pescaria!

Mas, quando os dois amigos chegaram ao local do pesqueiro, o terceiro colega que dissera que não iria pescar, fora o primeiro a chegar e já estava lá pescando numa boa. Estranhando o fato, os amigos perguntaram:
-Uai, sô! Você disse que não vinha pescar e, agora, está, aqui, pescando? O que aconteceu para você mudar de ideia, assim... de repente?
-Ô, companheiros... é que houve um imprevisto. Minha mulher assistiu ao filme – com nome estranho de 50 Tons de Cinza – e apareceu pra mim toda esquisita. Ela vestia um baby doll muito curtinho, toda cheirosa, os lábios brilhando pelas cores do batom. Então, com um olhar de pidona, falou comigo:
-“Meu amor, me algema na cama – me algema, benzinho – me algema!”..
E, aí né? Fazer o quê? Tinha umas algemas lá, eu a algemei na cama. Então, ela me disse:
-“Meu amor, agora quero que você me arranque todas estas roupas!”

Então, arranquei o curto baby doll – a calcinha pequerrucha eu puxei e rasguei com os dentes! Ainda usando os dentes, rasguei as meias que ela estava usando – tirei tudinho! Deixei-a toda peladinha do jeitinho que nasceu e do jeito que o diabo gosta! Aí, né?... Ela falou:
-“Meu amor, agora você vai poder fazer o que você quiser!”
Aflitos para ouvirem o final da história, os amigos perguntam ao mesmo tempo:
-“E aí, cara – conta pra gente o que você fez – conta logo, vai?”
-“Então, deixei-a lá – bem algemada na cama – e vim pescar, uai!”
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Imagem: Google
Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 24/08/2021
Alterado em 24/08/2021
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