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Altamiro Fernandes
A vida em verso e prosa
Textos
O Dia Das Mães
=Mãe Pata passa poderosa lição espiritual=
 
Prólogo:
Em uma rodovia de Minneapolis, nos Estados Unidos, uma Pata desesperada chama atenção de dois Policiais que passavam. Ela os leva ao bueiro onde avistaram seus filhotes. A Pata estava pedindo ajuda para salvá-los. Os Policiais abriram e tiraram os filhotes, mas a Pata ainda estava aflita. Ainda havia filhotes que estavam em um ponto mais difícil.

Um dos Policiais entrou com a metade do corpo dentro do bueiro e o outro verificou que a água havia levado alguns patinhos para o outro lado da Avenida e foi em busca dos mesmos. Agora, todos estavam salvos.
A Mamãe Pata salvou seus filhotes e mostrou ao mundo o que é o Amor de Mãe! (Vídeo Youtube)
(Este vídeo inspirou-me a escrever este conto sobre uma valente Mamãe Pata em defesa da sua prole!)
 
Recebi esta mensagem via WhatsApp na qual aparece uma Mãe Pata em um passeio matinal tentando atravessar uma avenida com a sua prole a tiracolo. Em dado momento, a maior parte dos seus filhotinhos escorregam e caem em num enorme bueiro. Ela, aflita, começa a grasnar (Ou seria gritar para pedir ajuda?) por socorro.

Os motoristas, vendo aquela aflitiva cena, acionam os Policiais de Trânsito – e eles chegam! Depois de entenderem o que tinha acontecido e identificarem o bueiro, começou a operação resgate. Retiram a tampa do bueiro e salvam um dos travessos e descuidados patinhos. Opa! Um patinho salvo! Opa, mais dois patinhos salvos.

A cada salvamento feito, a Mamãe Pata se alegrava e agradecia: - “Graças a Deus! Traga ele aqui. Sei que ainda não acabou, mas eu só saio daqui, quando todos estiverem a salvo.” – dizia aflita nos seus grasnados!

Ainda havia mais filhotinhos a serem salvos. Mamãe Pata estava feliz por cada filhote resgatado, porém seu coração de mãe ainda estava aflito, apertado. Sabia que os seus filhotes estavam em perigo.

Os Policiais voltam às buscas. Olharam, olharam – mas, nada viram!

A Mamãe Pata grasnava como a querer dizer para os Policiais de Trânsito: - “Procurem melhor! Pelo amor de Deus, procurem! Ainda têm mais filhos meus aí dentro deste bueiro! Procurem mais – por favor... procurem!”

De repente: - Achei mais outro! – dissera um dos Guardas!
Esse “achei mais outro” alegrou a Mamãe Pata, mas ela sabia que, ainda, estava faltando resgatarem mais filhotes presos dentro daquele bueiro.

Os Policiais de Trânsito entenderam aquela mensagem enviada (Não via WhatsApp!) via coração de uma mãe aflita. Então, resolveram atravessar a avenida e estender a busca até o outro lado. E eis que: Bingo! Em lá chegando, conseguiram resgatar o restante da família da Mamãe Pata e retornam com todos eles nas mãos.

Agora – e depois de ter resgatado toda a prole – os Policiais se encaminham para onde estava a Mamãe Pata e lhe dizem:
- Pronto, Mamãe Pata! Resgatamos todos os seus filhotes.  Em seguida, pegaram-na com todos os seus filhotinhos já salvos, colocaram toda a família em um invólucro, atravessam a avenida e os depositam em um rio – habitat natural da, agora feliz, D. Mamãe Pata. E ela, nadando feliz com a sua prole – agora a salvo dos perigos – volve o seu pescoço, dá grasnados (Ou seriam gritos de agradecimentos aos guardas e a Deus?) dizendo:
-“Muito obrigada por terem salvado todos os meus amados filhotinhos!”
 
Moral da história:
 
Não importa em qual lado estejamos – Racionalidade ou Irracionalidade! O coração de Mãe será sempre igual. Em defesa da vida dos filhos, a Mamãe entrega a sua própria vida. Infelizmente, nem sempre a recíproca é verdadeira – há filhos matando Mães para receberem uma maldita herança. Há filhos matando Mães para obterem dinheiro para comprar uma pedra de Crack. Mas elas, as Mães – assim como fizera Cristo no tormento da sua crucificação – volvem os seus olhares ao Pai Celestial pedindo-O: - Perdoa-lhes, Pai! Eles não sabem o que fazem!

Sim! Esse é o coração de uma Mãe – sempre aberto ao amor, ao perdão! Por mais ingrato que possa ser o filho, eis que surge o nobilíssimo coração de Mãe, pronto para mandar um recado aos braços, para que eles possam ser abertos para abraçar o filho ingrato e perdoá-lo por todas as ingratidões que foram perpetradas – inclusive a do assassinato!

Mães racionais ou irracionais – nunca fazem uso da racionalidade em relação aos filhos. A racionalidade, às vezes, se torna negativista por não saber perdoar. E esse verbo perdoar só existe no “irracional” coração de Mãe por estar sempre aberto ao amor... ao perdão!
 
Epílogo:
 
Hoje é um dia consagrado a você: Mulher Maravilha, encantadora MulherMãe Maravilhosa! Um só dia não é – e nunca será – o bastante para que se possa lhe render todas as mais justas homenagens a você. Não importa o quão ingrato possa lhe ser o filho, pois o seu coração estará sempre aberto e pronto a acolhê-lo.

Filhos!... pensem nas suas Mães como sendo uma deusa que lhes dera à luz e dará sempre a própria vida para salvar a sua. Quando a sua mãe tentar lhe ensinar procure aprender, porque a vida não vai lhe ensinar com o mesmo amor e carinho. Se ela vier a dar-lhe um conselho, não só o ouça – aprenda e ponha-o em prática, porque ninguém vai lhe aconselhar com tanto amor!

A vocês Mulheres Maravilhas e encantadoras Mulheres Mães – que nos encantam com seus lindos poemas neste Recanto – quero oscular os seus maravilhosos corações e desejar-lhes um:
Feliz Dia Das Mães!
 
Imagem: Google
Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 07/05/2021
Alterado em 07/05/2021
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