HISTÓRIAS DAS MINHAS FILHAS – MÃES CORUJAS – E SUAS CORUJINHAS MARAVILHOSAS
Introito:
Bem sabemos ser típico surpreendermos crianças conversando sozinhas. Cabe, todavia, uma dúvida: Será que, realmente, elas estão conversando sozinhas? Não acredito nessa hipótese das conversas a sós. As crianças são Anjos, portanto, quando as imaginamos conversando a sós, elas estão – na realidade – conversando com os seus amiguinhos Anjos Celestiais que, delas estão cuidando, contando casos e histórias sobre o nosso Pai Celestial.
São os Anjos Celestiais que estão batendo um ‘agradável papinho’ com as nossas Angelicais Corujinhas. Portanto, elas – as nossas crianças – não estão conversando sozinhas, estão num amável e salutar papo com os emissários de Deus que, aqui estão para delas cuidarem e ensiná-las o caminho a ser seguido.
Todo Pai Corujão tem Filhos(as) Corujões(onas) – isso é óbvio! As minhas filhas não “negaram fogo”: São – como o Pai Coruja – Corujonas ao extremo. E são delas – minhas filhas ‘Corujíssimas’ Heloísa e Euliana – as narrativas que presenciaram e que foram elaboradas pelas suas Maravilhosas Corujinhas Fernanda e Luísa!
Vejamos, pois, as histórias das filhas Corujonas e suas Corujinhas maravilhosas.
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História da Mãe Coruja Heloísa Cristina Inácio M. Fernandes:
Um dia, eu estava arrumando a casa e, para conseguir arrumar, tinha que me dividir entre a casa e Luísa. Então, joguei água na varanda e deixei-a brincando de nadar.
De repente, ouço um barulho e choro. Ela havia batido o rosto no chão (ficou bem vermelho o local) e chorou muito.
Conversamos, acalentei-a e voltei para a lide da faxina.
De repente, ouço-a conversando... chorando e pensei:
-Com quem essa menina está conversando? Será que o Marcelo voltou? (Adendo do Eu Pai Corujão: Marcelo é o meu filhão/genro!)
Cheguei à varanda e não havia ninguém, então perguntei:
-Minha filha, com quem você está conversando?
Para minha surpresa ela disse, enquanto as lágrimas corriam pelo rosto:
-Mamãe, eu estou falando com Jesus para ele vir me curar.
E eu? Não sabendo se chorava junto ou se ria...
Então, após o ocorrido, voltei pra faxina e, mais tarde perguntei:
- Amor, Jesus te curou?
- Curou, sim, mamãe. Ele veio batendo as asas e me curou!
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História da Mãe Coruja Euliana Horta Shymidt:
Tenho um especial cuidado na formação religiosa da minha corujinha filha Fernanda. Para ela, sempre digo que o nosso Deus Pai e o Deus Filho Jesus Cristo estão sempre conosco, em todo o tempo. Que Eles (Pai e Filho) veem todas as coisas... que Eles sabem de todas as coisas e que Eles podem fazer todas as coisas. Faço isso, explicando-lhe sobre a Onipresença, Onipotência e a Onisciência de Deus em nossas vidas. Graças a Eles – Deus Pai e o Deus Filho – ela aprendeu e nunca se esqueceu do que lhe fora ensinado.
O tempo passou – e nem foi tanto tempo assim. Ao pressentir que o pai dela estava sozinho na sala, disse-lhe:
-Filha, vai lá ficar com o papai! Ele está tão sozinho!...
Ela, lépida, foi para a sala e ficou com o pai!
A história da “solidão” se repetiu. Desta feita foi com o seu Avô.
– Filha, vá ficar com o Vovô. Ele está sozinho lá na casa dele assistindo televisão. Vá fazer companhia para ele... vá!
Ela – como sempre, lépida – foi fazer companhia ao Avô!
Todavia, a solitária história veio a ter novo personagem: Eu, mãe coruja!
-Filha! A mamãe está sozinha aqui. Você vai deixar-me tomando café, sozinha? Ela, lépida na sua resposta por tê-la na ponta da língua, diz:
-“Mãe... claro que não! A senhora lembra que, quando me mandou ir ficar com o papai e com o vovô, dizendo que eles estavam sozinhos? Eu fui e vi que nem o papai e o vovô estavam sós. Jesus estava com eles. Também a senhora não está sozinha. Jesus está aqui! Se esqueceu disso?”
Sem saber se ria ou chorava respondi:
-Não, minha corujinha amada! Não esqueci que Ele sempre está presente em nossas vidas!
Imagem: Google