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Altamiro Fernandes
A vida em verso e prosa
Textos
                 COMO DESPIR A MULHER AMADA
 
Para se despir a encantadora mulher amada,
Não inicie pelas vestes – não é preciso ver!
Feche os olhos! Comece pelo seu lindo coração!
O seu coração, carinhosamente, deve ao dela dizer,
O quanto a ama com eterna e imensurável paixão!
 
Acaricie depois a sua pele deixando-a tesa...
Arrepiada, pedindo mais! Ela está arfante!
Beije-a com ternura. Roce-lhe o pescoço que sua
Com a sua áspera barba e respiração ofegante.
Sinta todo o corpo dela arrepiar-se em desejo.
Mordisque-lhe levemente a rósea orelha nua.
E sugue-lhe os lábios úmidos em louco beijo.
Note: As barreiras que existiam... se quedam: Ela é sua!
A força do amor é imperativa na sazão...
Agora, despido está o seu maravilhoso coração!
 
O corpo dela é um encantado Templo Sagrado.
Profane-o, bobo, não é – nunca foi pecado!
Dispa-a! Ela, assim, anseia, deseja e quer,
Simplesmente ser, para sempre, a sua mulher!
Agora, solte a presilha que lhe prende os cabelos.
Deixe-os soltos, livres, leves ao sabor dos ventos,
A caírem em profusão pelo colo desnudo que aflora.
Beije-a novamente! Ela anseia, precisa e quer mais.
Retire-lhe as algemas, sob a forma das vestes: Agora!
Liberte-a de todos os conceitos e preconceitos sociais.
Ela quer, loucamente, ser para sempre sua mulher.
Beije a sua Afrodite! Sugue-lhe toda, todinha, inteirinha!
Depois, sussurre-lhe carinhosamente ao ouvido:
-Sou eternamente seu – você será sempre minha!
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Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 01/08/2020
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