O JARDINEIRO DO AMOR
A primeira rosa que lhe dei
fora roubada, bem sabe – bem sei!
Estas não foram roubadas – as comprei!
Gostaria, contudo, de as tê-las cultivado
no jardim do meu coração,
para, então, adubá-las com a saliva
do beijo que lhe roubei – e gostei –
e regá-las com as lágrimas
que dos meus olhos cascateiam
por sentir tantas saudades de você!
Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 09/07/2020