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Altamiro Fernandes
A vida em verso e prosa
Textos
OS QUATRO REIS MAGOS
Introito:
 
O sol parecia querer por à prova a resistência daquelas vidas que, pelo deserto hostil se aventuravam. O deserto, com suas areias escaldantes, e o sol com o seu calor sufocante, minavam as já combalidas forças do pequeno asno que, nas suas costas uma preciosa carga levava: era uma jovem senhora, prestes a se tornar Mãe. O jumentinho parecia entender o sofrimento e a angústia do seu valioso fardo, e isso lhe dava novo ânimo, novas forças adivindas (Há quem poderia contestar?) dos céus!

Guiado por um senhor, que orientado pelo instinto era, o jumentinho seguia-o. - Como estais senhora minha esposa? – quis saber o guia! - Estou bem, senhor meu marido! Respondeu a jovem Senhora! E prossegue: - A minha preocupação é com o nosso Filho que está prestes a nascer. Teremos que encontrar, o mais rápido possível, um abrigo, pois a noite vai em breve chegar. Estou pressentindo que o nascimento do nosso Filho será hoje!
-O senhor, marido da jovem, balançou a cabeça no afã de afastar os atros pensamentos que nela afloravam. E eram muitas as preocupações. A principal era a segurança do Primogênito. Soubera ele que, por ordem do Rei, todos os primogênitos que viessem a nascer, a partir de então, deveriam ser mortos. O Rei temia pelo nascimento daquele a quem os escravos apregoavam “seria O Libertador! O único e verdadeiro Rei!” E isso era motivo – mais do que justo, diga-se – para causar pânico e temor em toda a cúpula palaciana.
- Matem todos os primogênitos – dissera o Rei!... Todos os soldados do meu reino deverão munir-se de armaduras, lanças e espadas para decapitar todos os primogênitos nascidos sob meu domínio. E, enfático, vocifera: - Nenhum deverá viver! O filho daquele que, segundo o povo, será um novo e poderoso Deus, e que virá para ser o Salvador, um Rei – deverá morrer! Ninguém usurpará o meu trono! E, colérico, esbraveja: – “Ninguém, ninguém”!
O senhor que seguia em frente ao cortejo, guiando o jumentinho, levou as mãos à cabeça, cofiou os grisalhos cabelos em desalinho com o fito de afastar as nefastas preocupações – os tenebrosos pensamentos!
 
Parte I:
 
O sol bocejante, preguiçosamente procura o descanso por trás das dunas. O negro véu da noite, devagarzinho, chegava. As minúsculas estrelas – até então, ofuscadas pelo brilho do astro rei – salpicavam o céu juntamente com os astros súditos que, agora, timidamente apareciam. Uma lua, em fase nova, enfeitava o céu com o seu formato de uma boca a sorrir. E ela sorria. Sorria saudando a minúscula Caravana Divina. Saudava, antecipadamente, ao Rei que estava por chegar ao mundo. Saudava ao Filho de Deus!...
Os chocalhos das ovelhas que pastavam, animaram e deram novas forças ao Senhor guia. Aguçando os ouvidos, fez deles os olhos que o guiariam até o aprisco onde o rebanho se encontrava. O balido, agora, se mesclou ao alarido dos pastores que juntos a uma fogueira se encontravam, aquecendo-se do frio que a noite trouxera.  O deserto, em se tratando de sensações térmicas, é uma eterna lide entre a tese e a antítese. Durante o dia, o sol se faz abrasador, o calor sobe a níveis insuportáveis. À noite, contudo, o frio chega à temperatura capaz de enrijecer ossos de esquimós. Daí, explica-se a necessidade da fogueira na qual os pastores se aqueciam.
Alertados pelos tropéis dos viandantes, os pastores volveram as cabeças e olhares na tentativa de identificar os forasteiros nômades que se aproximavam. Notaram, porém, que havia um halo de luz celestial a formar uma aura em torno dos que chegavam.
-Aproximai-vos estranhos – dissera aquele que, parecia, era o chefe da tribo dos pastores! Desfrutai-vos do calor que emana da fogueira e dos nossos corações. Sejais, pois, bem vindos ao nosso modesto acampamento!
-Obrigado!... Queremos, tão somente, um pouco da vossa água e...
-A água é vossa – apressou-se em dizer o chefe do clã!... Tomai, pois, da nossa água! Comei da nossa modesta comida. Saciai-vos a sede e a fome. Descansai dos vossos atribulados dias. A nossa tenda será o vosso abrigo, os nossos corações o vosso aconchego.
-Obrigado! Novamente agradeceu o recém-chegado e acrescentou: - O Senhor esteja sempre com todos!... Em seguida, com redobrado carinho e cuidado, ajudou à senhora sua esposa no descimento de sua montaria e, virando-se para os pastores, apresentou-se:
-Eu sou José e esta é a minha esposa Maria. Estamos em fuga por temermos a ordem emanada pelo Rei Herodes, que é a de matar a todos os primogênitos. O nosso Filho está por nascer e tememos que ele possa vir a sofrer os horrores da ira real, sendo mais uma vítima inocente do Rei.
- Estejais-vos tranquilos. As nossas tendas não oferecem a segurança que a situação exige e da qual preciseis. Seriam elas as primeiras a serem vasculhadas pelas tropas do Rei. Contudo, há uma gruta, cujo caminho somente nós e as ovelhas conhecemos. Lá, vossa família estará em segurança – credes! Agora, comei e bebei! Saciai-vos as vossas sede e fome!...
-Obrigado!... Novamente, obrigado por tudo – agradeceu o patriarca José!...
 
Parte II:
 
Depois do lauto jantar, José quis conhecer a gruta e para lá se dirigiram. Ela era aconchegante. Graças à bondade dos pastores, algumas mantas por eles doadas foram espalhadas por sobre as palhas e formaram uma excelente cama onde Maria apressou-se em repousar. Uma lamparina, abastecida de azeite, provia o ambiente com uma mortiça luz, suficiente, contudo, para José e Maria se acomodarem. Vendo que a Divina Maria – seu mais precioso tesouro – estava já acomodada, e por já estar vencido pelo cansaço, José, de imediato, se viu nos braços de Morfeu a dormir o sono dos justos. O sono, todavia, foi curto. Um pouco depois, Maria começou a sentir os primeiros sintomas do esperado nascimento. Ela o chama: -José – meu marido e senhor – acordai! -Sim, Maria!... O que houve?...  -Estou sentindo que é chegada a hora do nascimento do nosso Filho!...José se apavora. Aquele momento era de há muito esperado e ansiado por ele e toda a humanidade – era previsível. Porém – e por mais preparado que estivesse – ele se viu acometido por uma aflição incontrolável.

Sorrindo um riso angelical, Maria o acalmou: -Senhor meu marido, acalmai-vos!... Ide lá fora, preparai uma jarra com água quente, pois dela irei precisar. Ide e trazei-a para mim. E, ainda sorrindo, disse-lhe: nosso Filho está nascendo, querido! Ide depressa! Boquiaberto ante tanta força e coragem, José sai da gruta em busca da ajuda dos pastores. Chegando ao acampamento, apavorado, expõe aos pastores o seu “drama”. Os pastores, também, se apavoram. Era, para eles, um caso inusitado, raro. Somente o velho chefe do clã se mostrava calmo, sereno. E essa serenidade acalmou a José e aos demais. -Providenciem lençóis limpos, toalhas, óleos e água quente para cuidarmos daquele que está por chegar – dissera!

Munidos e “armados para a batalha do parto”, partiram: José e o chefe do clã em direção à gruta. Contudo, ao se aproximarem da entrada desta, foram surpreendidos pelo forte choro de criança. Apressaram o passo. Aflito, José quase corria, tendo nos seus calcanhares, bufando e resfolegando, a resoluta figura do bondoso velho e todo o clã do providencial pastor. Adentram a gruta e, de súbito, param. Os olhos de todos brilham de emoção e por estarem banhados em lágrimas. O que eles veem é algo de indescritível beleza: a Divina Maria estava assentada e ao colo trazia o recém-nascido. O hálito quente que emanava das bocas das ovelhas e do jumentinho o mantinha aquecido. Uma reluzente luz – vinda não se sabe donde – sobre Ela e o Bebezinho pairava e se espargia por toda a gruta. Ao lado, uma falange de Anjos Celestiais cuidava da parturiente e do Baby Rei – o seu precioso pimpolho! O velho pastor se prostra de joelhos e chora. Chora e ora. Ora em louvor ao Deus Menino que acabara de nascer. José se prostra. Nos olhos as lágrimas turvam-lhe a visão. No colo de Maria o jovem, agora, sorria: um Anjo lhe afagava a rósea e rechonchuda bochechinha.
 
Parte III:
 
Lá fora uma nova caravana era guiada pela luz ofuscante da imensa estrela que brilhava no espaço, indicando-a o caminho ao qual deveria seguir para se chegar à manjedoura. A caravana seguia a luz. A luz guiava Melchior – Rei da Pérsia; Gaspar – Rei da Índia e Baltazar – Rei da Arábia. Era a Caravana dos Três Reis Magos. E eles, ávidos, buscavam chegar à maternidade do Salvador do Mundo. Levavam nos baús: ouro, mirra e incenso. Levavam nos corações: a fé em Deus na salvação do mundo.
Mas sozinha não estava a caravana dos Três Reis Magos. Seguindo-a de longe – e de há muito – um quarto Rei a tudo observava. Queria, também, encontrar-se com o Salvador do Mundo. Carregava consigo preciosas e caríssimas pedras de ofuscantes e raras belezas. Levava consigo um coração cheio de amor e fé. Carregava consigo a certeza de que haveria – com o nascimento do Rei – a paz tão sonhada, a liberdade tão ansiada, o amor tão almejado e a salvação tão procurada.

 Notando estarem sendo seguidos, os Três Reis Magos se enveredam por entre as dunas, palmeiras e tamareiras, se desvencilhando do seu seguidor. Passado o provável perigo, os Três Reis Magos adentram a gruta, se prostram de joelhos. Depositam as oferendas ao Salvador, beijam-Lhe os pés, oram, se despedem e se vão. A pressa era justificável: estavam temerosos. Havia um seguidor nos seus encalços e eles temiam ser algum dos espiões de Herodes, com a funesta missão de matar o Primogênito Salvador – o Baby Rei!

Saem da gruta e retornam por uma vereda diferente da qual vieram. Era uma forma de despistar o seguidor, possível espião do Rei assassino. Todavia, no caminho escolhido, se encontraram com o Quarto Rei que os indaga:
-Onde é o local em que nasceu e se encontra o Menino Rei, o Salvador? Gostaria de, também, venerá-Lo, presenteá-Lo com algumas modestas pedras preciosas do meu reino!

Temendo pela segurança do Menino Rei, os Três Reis Magos indicam-lhe um caminho errado, por entre as dunas, bem adverso do por eles trilhado. Mentiram para salvar ao Filho de Deus. Outros, mais tarde, mentiram para se salvar! E o Quarto Rei se enveredou pelo falso caminho e se perdeu sem encontrar-se com o Salvador.

 Nas suas andanças, ele se depara com uma tropa do rei Herodes que, cumprindo as ordens recebidas, estava na eminência de assassinar uma centena de indefesas crianças. Os pais, sem nada poderem fazer pela salvação dos seus bebês, choram copiosamente! Oram com fervor pedindo ao bom Deus um milagre! Ao ver a cena, da tropa se aproxima. Chama o Comandante desta e a ele oferece a metade das pedras preciosas em troca das preciosas vidas dos inocentes primogênitos. O Centurião Comandante aceita – as criancinhas, enfim, estão a salvo!...
 
Parte IV:
 
Retorna o Quarto Rei ao seu caminho em busca do Salvador. A busca, contudo, se torna vã. Resolve, então, voltar ao seu reino onde passa o trono ao príncipe herdeiro, seu filho, a quem diz:
-Filho, reine com sabedoria, lealdade e justiça! Prepare o teu reino para um Rei maior: Deus!... Sairei pelo mundo em busca do Filho Dele que já está entre nós. Encontrando-O, e depois de Dele absorver conhecimentos e graça para difundir a Sua palavra, voltarei para, juntos, governarmos o nosso Reino sob as bênçãos do Nosso Senhor Deus!... Vou pelo mundo à procura de um Rei – o maior de todos eles – o Filho de Deus, o verdadeiro Rei de Todos os Reis.  E o Quarto Rei retoma sua incansável e frenética busca.
 
Parte V:
 
O tempo, todavia, é inexorável e passa ligeiro. E o Rei sente o baque provocado pelo célere calendário. Agora, velho e alquebrado, vê as suas forças se exaurirem. Mesmo assim – retirando do âmago do seu coração o que de forças restaram – busca resistir para não desistir da sua incansável lide. E elas, as suas tênues forças, o levam a uma cidade – Jerusalém é o seu nome! O sol a pino obriga-o a fazer uma parada junto a um poço onde pede um pouco d’água às mulheres que enchiam os seus vasilhames. - Usai dos nossos cântaros e saciai a vossa sede – dissera Madalena, uma das mulheres, ao mesmo tempo em que lhe entregava uma terrina desprovida de tampa, na qual a sua sede saciou!
 A bondosa mulher comenta:
- A cidade está um rebuliço! Hoje, o povo irá assistir a um julgamento e, sob as ordens de Pilatos, todos deverão comparecer à praça!
- Quem será julgado? Perguntou ávido, o velho Rei!
A mulher, enxugando as lágrimas no seu surrado avental, balbucia: - Um inocente! O Filho de Deus. Seu nome é Jesus. E Ele somente veio ao mundo para nos salvar – dissera a lacrimejante mulher.

A terrina cai das trêmulas mãos do velho Rei e se parte ao tocar o solo. O velho Rei desaba ao chão e, de joelhos, chora! Chora e lamenta tê-Lo encontrado tão tardiamente. Em desabalada carreira sai em busca do Messias, o Salvador. Encontra-O. Ele está maltrapilho, maltratado, ferido e espezinhado. Contudo, há firmeza no seu olhar, coragem nas suas atitudes e fortíssima determinação na sua voz.

O velho Rei, Dele se aproxima. Afasta, corajosamente, a furiosa multidão que Nele cospe o cuspe das obscenidades, vociferando impropérios. Ato seguinte empurra um centurião que, de chibata em punho, covardemente O chicoteava. Chega, enfim, junto ao Mestre. Ajuda-O com sua pesada cruz, abraça-O chorando e, humildemente, beija-Lhe os pés em chagas. Em seguida, afaga-Lhe o dorso desnudo de onde o Sangue Sagrado brotava – era uma vã tentativa para conter a cascata hemorrágica. A furiosa multidão, momentaneamente, se cala e, parva, assiste aquela cena de indescritível coragem; de amor; de fé e abnegação!

O velho Rei, lamentando e chorando diz entre soluços:
- Meu Deus e Senhor!... Tenho tanto por Vós procurado! Por desertos, cidades e campos sem, contudo, encontrar-Vos. Somente agora (soluços!) Senhor, eu Vos encontro. Os presentes que havia reservado para Vos ofertar, eu... - Eu sei filho meu – interrompeu-lhe Jesus –, eu sei!... Eu estive sempre contigo desde o meu nascimento para o mundo. Nos quentes dias do deserto, quando vagavas nas tuas peregrinações a buscar-Me, Eu fazia o vento soprar em torno do teu corpo para amainar o calor que a ti afligia. Nos cruciais momentos em que a tua fome urgia, Eu lhe oferecia o maná para saciar-se. Nas gélidas noites, sob as tamareiras e coqueiros, Meu sagrado manto ao teu corpo aquecia enquanto Eu velava o teu sono. Escorpiões e najas que tentavam a te atacar foram enxotados com as Minhas mãos, com o Meu cajado. Quando sentias sede, Eu transformava as escaldantes areias em gélidas águas de um fresco oásis. Quando as tuas forças estavam exaurindo, Eu – em meus braços – te carreguei. Tudo por ti Eu fiz, filho meu, porque na noite em que Nasci, Vi que destes as oferendas – que eram para Mim – ao Centurião romano, chefe das tropas de Herodes. O teu nobre gesto – prossegue Jesus – salvou, de prematura morte, centenas de criancinhas indefesas. A partir daquele momento, a Minha morada passou a ser dentro do teu bondoso e nobre coração! (Jesus faz uma pausa – era o cansaço, eram as sofridas dores a atormentá-Lo.) Todavia, e já refeito, Jesus retoma a palavra: -“Estarei em breve, no Reino – junto ao Meu Pai – e junto a Mim tu estarás!” “Levanta-te! Venha a Mim filho meu! O Reino do Meu Pai está a nossa espera!”
 
Epílogo:
 
Uma nuvem negra paira sobre justos e pecadores – mais pecadores que justos! Mesmo sendo uma tarde de abrasante sol, o céu – pasmo pela maldade e parvoíce dos homens – se escurece! Era um eclipse da vergonha a pairar sobre todos que a Ele abandonaram e O negaram por três – ou milhares de tantas – outras vezes!

Uma coroa de espinhos é colocada na cabeça de Jesus fazendo o Sangue Sagrado cascatear pela sua face e dorso. Jesus é colocado sobre o madeiro em forma de cruz – seu instrumento de tortura. A parva multidão a tudo assiste, todavia, ninguém ousa ir de encontro ao vil assassinato que ora se perpetrava contra o inocente Filho de Deus e nosso Salvador.

O martelo sobe e desce por variadas vezes batendo no prego. O prego dilacera as carnes das mãos e pés do Cristo Jesus. Em um único momento de fraqueza humana Jesus chora, lamenta e pergunta: -“Pai, porque Me abandonaste?”... A cruz é erguida levando nela pregada aquele que viera pregar para o mundo e para ao homem salvar.

O velho Rei, súdito do maior de todos os Reis, abraça a base da cruz. Um dos centuriões munindo-se de uma lança usa-a para traspassar o tronco de Jesus. Era um gesto de piedade – queria minorar os dolorosos sofrimentos impostos ao torturado!

O sangue da coroa de espinhos – se misturando aos dos ferimentos causados pelos pregos e a lança – desce cascateando pelo dorso nu de Jesus. E a cascata hemorrágica do Sagrado Sangue de Cristo segue escorrendo e banha o corpo do velho Rei.

Jesus – em um ato de imensurável grandeza e bondade – ainda encontra forças para implorar: -“Perdoa-lhes, meu Pai! Eles não sabem o que fazem!”
Jesus sente sede! – “Água!...” Implora o Salvador! Servem-Lhe uma esponja embebida em vinagre. Jesus ergue os olhos aos céus e diz: -“Pai, tudo está consumado!”

O quarto Rei, abraçado ao madeiro da cruz, fecha os olhos e queda por terra no exato momento em que Jesus fecha os Seus olhos para a vida terrena, abrindo-os, todavia, para a vida eterna junto ao Deus Pai, ascendendo-se às alturas celestiais!
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  Este conto foi inspirado na obra de Henry Van Dyke: “O Quarto Sábio”. Nela o autor em epígrafe narra a épica e emocionante história de um sábio homem na busca frenética do verdadeiro sentido da vida: Deus!
Em “Os Quatro Reis Magos” há uma narrativa, não menos épica, da história de um sapiente Rei que busca encontrar-se com o maior de todos os Reis, Jesus Cristo, desde o dia do Seu nascimento para o mundo!
(*) Notas do autor.
 
 
 
 
Altamiro Fernandes da Cruz
Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 26/05/2020
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